segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Os dilemas da decoração

Eu adoro flores, principalmente as mais delicadas!
No ano passado eu vi um painel de flores de cerâmica e me apaixonei. Desde então essa era a ideia que eu tinha para decorar a cabeceira da cama.
Ontem eu resolvi mostrar a imagem ao meu noivo e ele disparou: "só vai ter flor na nossa casa???"

Pois é! Neste momento eu me toquei de que não morarei sozinha e é preciso colocar um toque da personalidade dos dois.

É minha gente! Acho melhor eu rever meus conceitos de decoração...

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Revestimentos

Com a proximidade da entrega das chaves, hoje aproveitei um tempinho livre e fui à uma loja de pisos famosa e super recomendada na cidade, a Interpisos.
Em Sorocaba há diversas opções como Dicico, C&C, Leroy Merlin, Joli, Telhanorte, etc.
A Interpisos ganha de todas essas em preço e pronta-entrega. Se você precisar de mais caixas, eles têm em estoque e não cobram pela entrega.

Pois bem! Marcamos para escolher o piso no próximo sábado, mas hoje saí uma hora mais cedo do trabalho e aproveitei que o meu noivo estava com o carro na oficina  para dar uma primeira "olhada".
Eu mostrei ao vendedor a foto do banheiro dos meus sonhos (para quem não viu, clique aqui), e chegamos à conclusão que o custo ficará muito alto, pois as placas de pastilhas que eles têm são de 30x30cm eu teria de comprar muitas!
Porém, ele me disse que na C&C tem pastilhas que são vendidas por m² a um preço super acessível!

Lógico que eu amei! Agora só falta achar uma pessoa habilidosa e detalhista para fazer o trabalho.
Ainda voltaremos lá para fechar o piso escolhido, que renderá outro post sobre qual tipo escolher.

Até breve!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Cerimonialista por um dia

Neste sábado eu fui cerimonialista de casamento pela primeira vez.
Uma prima materna casou-se e pediu minha ajuda para o momento da cerimônia e alguns detalhes na chácara.
Os comes e bebes foram feitos pelas famílias, mas ela contratou decoração, prataria, porcelana e o serviço de buffet.
Eu fui ao local várias vezes durante o dia, e consegui fazer um exame que estava agendado para 11h00 (cheguei mais cedo na clínica e consegui sair antes do previsto).
Ao meio-dia eu estava na chácara novamente fazendo uma pequena lista do que ainda era necessário comprar. A noiva ainda estava lá (estava atrasada para o horário marcado no salão) e aproveitou para solicitar mais algumas coisas, e pediu para que eu fosse com o noivo para ajudar.
Nosso tour:

  •  Salão de beleza: deixar a noiva;
  •  Papelaria: comprar caneta especial para escrever no livro de recordações;
  •  Loja de doces: comprar pratinho de acrílico para servir os frios e suco em pó para fazer a batida. Os pratinhos que encontramos eram muito pequenos e decidimos não levar, e por isso acabamos nem olhando o resto;
Seguindo pela mesma avenida encontramos uma grande loja de embalagens aberta e eu disse que lá encontraríamos grande parte da nossa lista. Compramos:
  • Pratinhos de acrílico do tamanho ideal;
  • Saleiros para temperar a salada;
  • Mais copos descartáveis por precaução (no casamento foram usadas taças, mas a comemoração iria até domingo);
  • Sacos de lixo;
  • Muitos pacotes de papel higiênico;
  • Pano de chão.
Na loja de embalagens encontramos pulseirinha neon, que era o único acessório que faltava para a balada do casamento. Ainda faltava comprar o suco em pó, e voltamos na loja de doces, que só tinha de pacotes pequenos.
Duas horas da tarde. Eu de Crocs nos pés, cabelo preso e somente com uma bisnaguinha no estômago que eu comi na clínica (o exame era em jejum). O noivo ainda estava com a roupa que utilizou para o casamento civil. Nós dois estávamos sem almoço.
Havia um supermercado ao lado da próxima loja de doces, onde compramos sal grosso, azeite, pimentão, tomate e produtos de limpeza.
Após essas compras só faltava o gelo, que compramos numa peixaria próxima ao supermercado.

Compras feitas, mas faltava arrumar uma pessoa para nos ajudar na limpeza dos banheiros durante a festa - detalhe muito importante que foi esquecido. Passamos na casa da minha tia e a minha prima (irmã daquela que faz nhoque) conseguiu com que a Maria nos ajudasse (Maria é uma batalhadora gente fina que eu só conhecia por telefone).

Duas e meia. Voltamos para a chácara, peguei meu carro, passei em casa para pegar a roupa e o sapato escolhido e corri para a casa da tia novamente. Lá eu tomei banho e comi um lanche quentinho enquanto a Gabi (muito obrigada Gabi!) arrumava meu cabelo. Depois do lanche eu comecei a fazer a unha, enquanto a Gabriela fazia a maquiagem. Eu precisava estar Às 16h00 na chácara, mas saí às 16h30 da casa da tia. A sorte é que tudo era perto.

Quando eu cheguei ao local os doces já haviam chegado e a decoração estava sendo montada. Estava tudo certo, exceto que algumas mesas atrapalhariam os parinhos no momento da cerimônia. Eu pedi ao responsável pela decoração que mudasse duas mesas de lugar, mas ele disse que não seria possível. Expliquei a ele o problema, e o máximo que conseguimos foi afastar um pouco as da frente.

Cinco e meia. A noiva me manda uma mensagem dizendo que já está pronta, e a cerimônia estava marcada para seis e meia.

Seis horas. Faltavam alguns padrinhos.

Seis e meia. A banda ainda não tinha chegado. Eu procurei o contrato da banda nos contratos que a noiva havia entregue a mim, mas não encontrei. A solução era ligar para ela, visto que ela é amiga de um deles. Dez minutos depois ela me retorna dizendo que houve um problema e que no máximo sete e dez eles chegariam.

Sete e quinze eles chegam e começam a descarregar. O espaço, que era pequeno para os padrinhos, era menor ainda para a banda. Eu tive de mexer com outra mesa de convidados, que não gostaram nenhum pouco.  Eu cheguei a sugerir que eles ficassem no início do tapete vermelho, mas como o local não possuía preparo acústico, o melhor lugar era na frente mesmo. Ficaram espremidos, não daria para vê-los, mas mesmo assim foi lindo.

Antes de começar a cerimônia eu pedi a um garçom que levasse água para a noiva. A partir deste momento eu parei de olhar no relógio, mas estimo que a cerimônia começou um pouco antes das oito horas.

Precisei deslocar uma coluna de flores, e consegui fazer com que os padrinhos da noiva se ajeitassem, mas não teve acordo com os padrinhos do noivo, pois o último casal não vinha mais para trás, e a irmã do noivo estava escondida atrás de outros padrinhos. Solução: pedi a ela que viesse por último e ficou ótimo!

Os noivinhos: filho da noiva e filha de um amigo deles (o violinista, por sinal). Eles estavam muito fofos. Expliquei que eles tinham de entrar devagar e sorrindo. Eu estava ao lado do corredor (sempre atrás das câmeras e dos fotógrafos) no momento em que eles entraram. Fiquei o tempo todo sorrindo, e quando eles me viam, lembravam-se de sorrir e sorriam ainda mais.  Foi lindo, e a noiva se emocionou.

Oito e meia: o responsável pelo buffet me procura e pergunta sobre a champanhe: ninguém lembrou deste detalhe. A esta hora, o único local aberto mais perto seria o Carrefour. Fui até dois tios e perguntei se um deles poderia fazer este imenso favor. Eles não gostaram, afinal quem gostaria de sair no meio da cerimônia? A minha irmã me perguntou o que estava acontecendo e lembrou que na casa da minha mãe tinha uma guardada. Um dos tios aceitou acompanhá-la. Mais um problema resolvido!

Depois que acabou a cerimônia foi muito mais tranquilo, mas ainda assim eu continuei preocupada. No jantar eu fiquei sentada por somente cinco minutos (coitado do meu noivo, não dei um minuto de atenção a ele, e só vi que ele estava com a roupa que eu havia sugerido).

Eu levei os noivinhos ao quarto em que estavam os presentes, os doces e os acessórios para a balada. O noivo havia comprado um Kinder Ovo para cada um, e eles comeram escondidos. Divertiram-se muito neste momento! Assim que eles terminaram de comer, eu mostrei os acessórios que seriam utilizados na balada e disse que eles seriam os primeiros a escolher. Eles adoraram!!!

Os cinegrafistas e as fotógrafas me ajudaram muito, pois davam dicas importantíssimas durante a cerimônia e durante a festa também!
Falando em fotografia, eles fizeram uma foto que tem um efeito mágico igual a esta, que eu achei aqui :




Balanço final: a noiva era a mais linda que eu já vi em toda a minha vida. O noivo estava muito tranquilo. Apesar do atraso da banda, a cerimônia foi linda. Eu estava preocupada o tempo todo e, mesmo chegando em casa, demorei quase uma hora para "desligar". Os pequenos imprevistos foram resolvidos e não tiraram o sorriso do casal em nenhum minuto.

Eu nunca havia tido uma experiência desta em um evento tão importante e com tantos detalhes. Foi muito gratificante ver tudo correr bem e a felicidade do casal. Amanhã a noiva vai embora para uma cidade próxima à Curitiba e nos veremos apenas algumas vezes por ano. Do fundo do meu coração eu desejo a eles toda a felicidade do mundo e que Deus os abençoe sempre.

Sabe, o problema que eu tive com a preparação do meu casamento tornou-me uma pessoa menos sonhadora, mais pé no chão, pois todo o sonho que eu tinha do dia mais importante da minha vida desmoronou em poucos meses, e até então eu havia desistido de fazer algo parecido. A última ideia que tínhamos era fazer do casamento o mais íntimo possível ou nem fazer festa, mas a experiência que eu tive este final de semana mexeu comigo. Há uma sementinha querendo crescer novamente aqui dentro e desta vez eu não deixarei ninguém podá-la. Quem sabe o ano que vem eu não subo ao altar vestida de noiva!

Um beijo,

Bianca




sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Objeto de desejo - relógio de talher

Há dois anos, num jantar em Itu, eu me apaixonei pelo relógio do local:


Definitivamente eu terei um desse na minha cozinha, pois achei o maior charme!
Se alguém encontrar, por favor me avise!

Bianca


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Poesia na parede

Como toda letrada, a minha casa não poderia deixar de ter um espaço ligado à literatura.
Na verdade o meu sonho era ter uma biblioteca em casa ou uma casa na biblioteca, rsrsrs
Quem sabe um dia...

Com apenas dois dormitórios não será possível pôr em prática este projeto, visto que o outro cômodo seria um escritório, mas futuramente será transformado no quarto das crianças.
Por este motivo, o escritório não terá o toque de literatura que eu desejo.
Eu decidi colocar uma poesia em uma das paredes da sala, e o autor escolhido por enquanto é Victor Hugo.
Na internet é possível encontrar alguns sites que vendem adesivos de parede com poesia. Ainda não encontrei um lugar que faça o adesivo do jeito que eu quiser, alguém tem uma sugestão?
Segue abaixo algumas fotos do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Ele é totalmente interativo, e até quem não é da área gosta muito da experiência! As fotos abaixo mostram pequenos poemas. A minha ideia é colocar uma poesia que complete a parede toda (ou quase toda).







Lá no Museu tem uma parede branca cheia de poesias. Terei de procurar nos meus arquivos, pois não me lembro de ter tirado uma foto dela, e na internet não achei uma boa imagem para colocar aqui.

Um abraço!

Bianca



terça-feira, 17 de setembro de 2013

Objeto de desejo - varal de teto individual

Este é o meu primeiro objeto de desejos, de muitos que estão por vir!
Ao invés de subir ou descer o varal todo, você tem a opção de deslocar somente a parte que lhe interessa.
Detalhe: o modelo da foto está pregado na parede. Esta é uma solução para apartamentos que têm teto de gesso.
Muito prático, né?

sábado, 14 de setembro de 2013

Entrega do apartamento - contagem regressiva

Passando em frente ao prédio dá para ver que ele está praticamente terminado, com paisagismo e tudo!
A previsão de entrega é em outubro, e eu não vejo a hora de pegar as chaves.

Futuro salão de festas

Detalhe de paisagismo

Ultimamente tenho estado bem ansiosa com relação ao assunto, e o blog terá muitos posts depois das chaves, pois eu vou falar tudo o que estivermos fazendo nele.
Já comecei a pesquisar sobre o que fazer na vistoria, e aprendi a observar detalhes que facilmente seriam deixados de lado (farei um post sobre isso em breve).


Assim que tiver mais novidades eu volto!

Obrigada pela visita!

Bianca

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Planejando meu casamento - o fracasso



Hoje eu vou contar a história do meu quase casamento. Resolvi separar em duas partes, pois a história é longa e ainda não tem fim. Por isso não terminarei hoje.

Faz muitos alguns anos que estamos juntos, e um dia resolvemos marcar o casamento. Estávamos em março de 2010 e marcamos para dezembro de 2011, para que nada de errado acontecesse.
Pouco tempo antes fomos convidados para o casamento de um colega de trabalho, e gostamos do buffet.
Entramos em contato e marcamos presença em um workshop. Tudo P-E-R-F-E-I-T-O!
Por que não fechar?
O buffet oferecia assessoria completa a um preço acessível: no contrato estava o salão (bem famoso na cidade), o buffet completo e a decoração.
Era o meu sonho: eu sabia o sabor de cada docinho e salgadinho, a cor das toalhas e das flores.
Contratando tudo com tanta antecedência, não tinha como dar nada errado... mas deu!

Em março de 2010 fechamos o contrato com o buffet e todo o pacote. Era a minha festa completa e eu não teria de me preocupar com nada. E mais: minha mãe não faria nada além de ser "a mãe da noiva".
Demos dez cheques pré-datados no mesmo valor, e no contrato a dona do buffet especificou a data em que cada cheque seria compensado. Sonho meu....

Abril/2010: Dois cheques compensados ao mesmo tempo. O noivo ficou doido (não havia todo esse dinheiro no banco) e disse que iria cancelar tudo. Fiquei desesperada e liguei para o buffet. Ela disse que não sabia o que havia acontecido e que devolveria o dinheiro.

Maio/2010: Um dia antes do previsto para o cheque cair ela me liga e diz que foi ao banco e viu que o problema estava lá. No dia seguinte seria descontado um cheque a mais, mas ela tinha se prevenido e depositou a diferença antecipadamente. Não aconteceria novamente porque o problema estava com o banco e ela havia conversado com o gerente. Podíamos ficar tranquilos.

Junho/2010: Dois cheques compensados. Ligo no buffet, ela diz que vai depositar, mas demora mais ou menos cinco dias. Não acontecerá de novo.

Julho/2010: Dois cheques compensados. Ligo no buffet, ela diz que vai depositar, mas demora mais de dez dias porque estava com problemas na família e eu devia entender. Não acontecerá de novo.

Agosto/2010: Cansamos. Mandamos um e-mail solicitando o cancelamento pacífico do contrato e a devolução do dinheiro pago. Marcamos uma reunião para conversarmos.
No encontro ela sugeriu melhorar o cardápio gratuitamente. Não aceitamos.
Sugeriu aumentar o número de convidados e não cobrar nada a mais. Não aceitamos.
Ela perguntou qual era o motivo de não aceitarmos suas propostas, e dissemos que perdemos a confiança. Sempre confiamos que no mês seguinte não ocorreria nada, mas ocorria. Não tinha como confiar que ia dar tudo certo na nossa festa...
Solicitamos a devolução do dinheiro. Ela não tinha o dinheiro à vista. Devolveria em duas vezes: uma em setembro e a outra em outubro.

Setembro/2010: Não houve a devolução do dinheiro.

Outubro/2010: Não houve a devolução do dinheiro.
Resolvi então abrir uma queixa no Procon. Depois de um tempo fui até o buffet novamente e ela me atendeu no portão. Eu pedi que devolvesse o dinheiro e ela disse que não devolveria porque eu havia procurado o Procon. Se eu tirasse do Procon ela devolvia. Eu não aceitei e disse que deveria ser ao contrário: devolva que eu retiro a queixa. Com esta afirmação, o que eu obtive como resposta era que eu esperasse o contato do advogado dela. Ele nunca ligou.
O Procon não chegou a nenhum acordo e sugeriu que eu procurasse as "Pequenas Causas".
Relatei toda a minha história e informei o valor que eu queria receber.
A juíza declarou que não considera dano moral, pois foi um "desacordo comercial", e fui eu quem quis romper o contrato. Tudo bem, vamos em frente com o processo.
Houve audiência de conciliação: ninguém apareceu, nem ao menos um advogado.
Como as Pequenas Causas não conseguiu nada, o processo fio encaminhado ao Fórum da cidade...