domingo, 26 de janeiro de 2014

Reforma do apê - gesso, piso e azulejo

Assim que pegamos as chaves a primeira coisa que pensamos em fazer foi as molduras de gesso. Eu escolhi uma pequena e bonitinha, e o encarregado de colocar seria o meu irmão. Devido a diversos fatores ele não podia vir todo dia, e quando vinha, não podia ficar muito. Sem contar que eu estava sacrificando o coitado: trabalhava o dia todo e depois vinha para o apartamento.

Esta foi a moldura escolhida, que não era tão grande quanto parece ser na foto

Carro carregado de gesso

Passou-se um mês, não tínhamos nem um cômodo inteiro com a moldura de gesso e já tínhamos começado a correr atrás de outras coisas, como piso e azulejo.


A cozinha veio com azulejo somente em uma parede (da pia), e por ser pequena, eu queria azulejo na cozinha toda, para facilitar a limpeza etc.


Resolvemos começar com ela, visto que saía mais barato colocar o azulejo do que o piso, e os dois de uma vez só sairia a um preço apertado para se pagar. Planejamos assim: em outubro colocamos o azulejo e em novembro colocamos o piso. Mas tudo acontece conforme combinamos??? Nem o gesso eu tinha conseguido pôr...

Eu quis seguir o mesmo padrão que já estava na cozinha e, segundo o manual do proprietário, o revestimento foi comprado na C&C. O problema é que a C&C não tem a pronta-entrega, e o prazo era de 10 dias (depois eu fui descobrir que eram 10 dias úteis, e não corridos, affff).

Na C&C compramos o revestimento necessário e a argamassa. E, apesar do longo tempo, eles ainda atrasaram mais um dia! Realmente reforma dá muita dor de cabeça, e é só sentindo na pele mesmo para saber...

Uma semana depois de comprarmos o revestimento, estávamos na Leroy Merlin e encontramos um piso que era uma gracinha. Branco e com um brilho discreto, que variava conforme a intensidade da luz. E a melhor notícia: estava em promoção!!! Compramos (não, não tínhamos intenção de comprar o piso naquele mês), e decidimos guardá-lo para o próximo mês.

Pois bem: o piso chegou antes do azulejo, acreditam? Eu não acreditei. E, no dia em que chegou o revestimento, o pedreiro já estava a postos.

Mas nem tudo nesta vida são flores: meia hora depois ele me liga e diz que o revestimento um milímetro maior que o revestimento que a construtora colocou na cozinha. Pode parecer pouco, mas a cada dez peças, daria a diferença de um centímetro, e o rejunte não ficaria alinhado... quem visse poderia dizer que o pedreiro não colocou direito e etc. Eu fiquei muito brava com a situação, porque esperei tanto para deixar minha cozinha linda sem gastar muito e não tinha adiantado nada. Se fosse assim, eu teria tirado o revestimento atual e colocado um totalmente diferente na cozinha toda.

Resultado: abortei a operação revestimento e passei para o plano B (que nem existia até então), e pedi para o pedreiro começar pelo piso. Gente do céu! Como isto não estava programado, a argamassa e o rejunte que havíamos comprado não foram suficientes, e tivemos de gastar mais do tínhamos previsto para o mês. 

Bom, como não havia jeito, nos concentramos na instalação do piso. Na sala eu quis colocar na diagonal, o que deu mais trabalho, aproveitou menos os recortes e a mão de obra saiu mais cara, mas valeu a pena, pois ficou lindo!


Detalhe do piso que escolhemos

Sala e corredores com piso em diagonal

Sala

Sala
 
Quarto


Rejunte


Antes de comprarmos este piso, chegamos a cotar um porcelanato lindíssimo, mas era quatro vezes mais caro que este. Também cheguei a orçar piso laminado, que aliás, me seduziu mais. Porém, o que justifica a nossa escolha é a praticidade: laminado não pode molhar e é fácil de riscar. Futuramente eu terei filhos e quero que eles fiquem à vontade em casa, pois criança suja, risca, molha etc. Criança tem de ser criança, e não um adulto em miniatura. Quase os mesmos motivos foram levados em conta em relação ao porcelanato: o mais bonito que é o vitrificado parece um espelho, de tão brilhante, mas, segundo pesquisas, risca e mancha facilmente. Para tirar as manchas dele é necessário muita força no braço, sem contar o valor do metro quadrado e da mão de obra que são no mínimo, o dobro do piso de cerâmica.

Quando se trata de reforma, o assunto vai longe... e não terminou aqui. Então, para não ficar cansativo, termino a história em outro dia e conto como eu resolvi o problema do revestimento.

Um beijo e obrigada pela visita!

Bianca

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